domingo, 26 de julho de 2015

Obesidade Canina

Será que seu animal está no peso ideal?

     Hoje com o fator “humanização canina” vemos muito animais com problemas sérios, causados por uma alimentação inadequada, vemos muitos donos de cães alimentado seu animal com comidas inadequadas, fora de hora, rações de cães atletas sendo fornecida a animais sedentários, excesso de comida, entre muitos outros fatores. Ai surge a pergunta, será que estou fazendo o certo para meus cães?

     Bem se você tem um animal que vive em casa, não faz nenhum exercício regular ou mal sai na rua, então não há a necessidade dar uma ração super premium, você está gastando dinheiro e fazendo seu animal ganhar peso, para cada idade, raça e tipos de atividade à uma ração especifica. 


     Essa imagem ilustra muito bem o estado corporal adequado para o animal, é bem verdade que a maioria das pessoas gostam de ver seus animais mais gordinhos e fofinhos, mais entenda nem sempre o que parece bom para nós, será para eles, já ouvi relatos de proprietários que afirmam que não compram determinada ração por ela não ter um cheiro bom, por não ter um formato bonito, será que seu animal vai se importa mesmo com isso? Se fizermos uma breve pesquisa nós veremos que esses são detalhes que apenas interessa aos seres humanos e não aos cães.

     A obesidade canina é um problema sério e que vem acontecendo com muita frequência e pode trazer problemas articulares, cardíacos e respiratórios. Tenhamos a sensatez de cuidar de nossos cães de forma responsável, dando a eles todo amor e carinho necessário, mais acima de tudo, tratando eles com respeito, por isso tenha cuidado ao alimentar seu animal, use alimentos adequados, não de alimentos naturais se não souber equilibrar as fontes nutricionais adequadamente, use rações adequadas a realidade de seu animal e sempre que possível vá caminhar um pouco com ele, três vezes na semana é o ideal,  faça um condicionamento em seu pit, será bom para você e para ele.

Jorge Antonio
Aluno de Zootecnia - UFRN
Proprietário do Canil Silverbull's

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Game Dog, o começo.

Onde tudo começou

essa turma aqui são um dos pioneiros no Game Dog, onde o esporte começou a ter uma visualização mais atenuada.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tipos de Cruzamento

INBREEDING

É o acasalamento de animais com alto grau de parentesco (pais e filhos, irmãos ou meio-irmãos) é sem dúvida o método mais rápido para se fixar uma característica, mas também pode resultar em uma perda de tempo. Quando acasalamos animais muito próximos entre si em duas ou três gerações seguidas, podemos sofrer os efeitos da impenetrância, ou seja, temos ótimos exemplares como produto final, mas sem potencial para transmitir seu patrimônio genético. Em muitos casos, é necessária a utilização de outcrossing para recuperar o vigor genético do plantel e o preço será a perda do trabalho desenvolvido anteriormente através do inbreeding, já que no outcrossing a variabilidade genética obtida anulará a fixação das características que foi obtida no inbreeding.

Para facilitar a compreensão vamos dividir em vantagens e desvantagens do inbreeding.

VANTAGENS:
1. A consanguinidade, pelo aumento da homozigose, permite apurar geneticamente os animais, sendo importante para fixação e refinamento do tipo desejado.

2. O aumento da homozigose ocorre tanto para genes dominates como para recessivos. Quando a homozigose ocorre para genes dominantes os indivíduos assim obtidos, quando acasalados com outros não consanguíneos, tendem a imprimir, com maior intensidade, suas características e isto é chamado de prepotência.

3. Permite a seleção mais eficiente pela separação da população em famílias diferentes, facilitando a eliminação das piores.

DESVANTAGENS:

1. A consanguinidade apura tanto defeitos como qualidades, dependendo do estoque de genes existentes na população antes do início da consanguinidade. Os efeitos desfavoráveis da consaguinidade são caracterizados pela redução geral da fertilidade, sobrevivência e vigor dos animais. Esses efeitos dependem da intensidade da consanguinidade e as diferentes características são afetadas por intensidades de consaguinidade diferentes. Raça, sexo e linhagem também são causas importantes de variação nos efeitos da consanguinidade.

2. Os animais endogâmicos tendem a ser mais prepotentes por apresentarem um maior percentual de genes em homozigose, conseqüentemente produzem uma menor variação de gametas (espermatozóides ou óvulos), quando comparados com animais com maior percentual de genes em heterozigose, assim, a progênie tende a ser mais uniforme. Esse aumento na prepotência (capacidade de um indivíduo produzir filhos parecidos com ele próprio) ocorre mais facilmente em características qualitativas, que geralmente são determinadas por poucos pares de genes, como a cor da pelagem, formato de orelha, cabeça, etc, e mais dificilmente para características quantitativas ou produtivas que são determinadas por muitos pares de genes.

OBS: O criador deve aprender a controlar o nível do inbreeding. Não se deve atingir um nível muito alto de endogamia. Caso se passe do limite, os efeitos passam a ser desfavoráveis.

OUTCROSSING

Nada mais é do que a heterose. É o cruzamento de indivíduos não relacionados. Hoje, aceita-se como cruzamento entre indivíduos da mesma raça, desde que não relacionados geneticamente. Usa-se muito para o controle qualitativo de características determinadas por mais de um gene (poligênico) como tamanho, velocidade, temperamento e fertilidade. Como nesse método é muito difícil que se cruze dois indivíduos portadores dos mesmos alelos para uma característica indesejável, há o melhoramento genético ou vigor híbrido que, por definição é o mesmo que heterose. Portanto, a heterose somente pode ser considerada se o resultante for mais forte do que os pais.

LINEBREENDING

Também conhecido por consanguinidade linear. Usa, o máximo possível, a presença de um indivíduo no pedigree (CRO), evitando quanto possível a consanguinidade. Por não causar aumento rápido da homozigose, não expõe muitos genes recessivos indesejáveis. É um sistema bem seguro, desde que a seleção dos indivíduos explorados seja severa.

CLOSEBREENDING

É o exagero do inbreeding, cruzando-se parentes muito próximos, como pai com filha e irmão com irmã, desaconselhado em muitas raças de animais, proibida em outras como os pastores, por aumentar muito os efeitos indesejáveis do inbreeding, embora, em poucos casos, possa gerar animais excepcionais.

CRUZAMENTO DE SEMELHANTES X CRUZAMENTO ENTRE OPOSTOS

São métodos que não se atém necessariamente ao parentesco entre os exemplares. Para o cruzamento entre semelhantes, é essencial os exemplares que participem do acasalamento tenham as mesmas qualidades que se deseja perpetuar. Já o cruzamento entre opostos é a técnica pela qual se acasalam cães com características opostas para se obter uma progênie equilibrada (cruzamento entre um cão com garupa plana com uma cadela com garupa de inclinação excessiva). Em termos de seleção e perpetuação de características, o cruzamento entre semelhantes é um método superior em relação ao cruzamento entre opostos. É que mesmo que se consiga corrigir um defeito com base no cruzamento entre opostos certamente os defeitos anteriores reaparecerão nas gerações seguintes. Entretanto, o cruzamento entre opostos pode ser a única solução para corrigir um defeito, mas mesmo nesse caso o mais rápido possível deve-se retornar ao cruzamento entre semelhantes para que a característica possa ser perpetuada.

NICKING

É quando dois cães produzem melhores filhotes quando acasalados entre si do que com parceiros distintos. Trata-se de um grande achado na criação em que as características dos indivíduos se potencializam no acasalamento. A progênie desse dois exemplares deve ser sempre valorizada e é sempre indicada a sua repetição.
Os cruzamentos fechados são, portanto, a base da formação de uma linha de sangue. Acontece que a otimização do esforço no estabelecimento de uma linhagem exige a utilização de outros métodos. Um dos grandes segredos da criação é estabelecer um equilíbrio nas técnicas de cruzamento.

CONCLUSÃO

“Seria absurdo pensar em efetuar tanto inbreeding como linebreeding, como qualquer outro tipo de cruzamento, sem fixar-se com antecedência no fenótipo dos progenitores. A seleção deve ser sempre previa.

A QUARTA VIA: Existe outra forma de conseguir o máximo de homozigose sem efetuar consangüinidade e por meio do outcrossing. Por sua dificuldade não se emprega e em sequer se tem em consideração na criação normal. Por dar um exemplo muito claro: dois cães de raças totalmente distintas que tenham como fixo uma cor, se cruzarem entre si produzirão mestiços dessa cor. 
Isso quer dizer que distintos criadores da mesma raça de cães, cujos exemplares não tiveram nenhuma relação de parentesco entre si, poderiam perfeitamente conseguir homozigose para os mesmos traços que se estivessem intimamente aparentados. Por exemplo: igual tipo de cabeça, cor, altura, etc. Cruzados portanto entre si fixariam suas características de igual maneira que se houvessem empregado inbreeding, porém sem nenhum de seus inconvenientes. 
Por razões obvias de logística e econômicas isto é muito difícil de coordenar. Uma maneira de conseguir algo parecido seria trabalhar com um standard muito rígido que unificaria todas as características raciais de uma maneira tal que não houvera outra saída que criar sob a mesma tipología.
Todas as raças são obtidas empregando elevadas doses de consangüinidade e essas altas doses de consangüinidade se seguem empregando pelos criadores para poder formar suas linhas, aproximar-se de seu tipo ideal e, o mais importante, fixá-lo como próprio. 
A consangüinidade fixa simultaneamente características desejadas e caracteres defeituosos. Se requer grande energia e honestidade para eliminar da criação aos exemplares com defeitos e fixar somente as características buscadas. 
Nos Estados Unidos se emprega com intensidade. Não está demasiadamente bem vista na Europa, exceção feita a Inglaterra. Em alguns países, como a Holanda, foi proibido recentemente os cruzamentos inbreeding. E não somente na Europa, na República do Equador, por exemplo, estão proibidos os acasalamentos com mais de quarto grau de consangüinidade. 
Vejo muito difícil que consigam fixar um tipo, ou eliminar defeitos, ou obter qualquer efeito que requeira um modelo.
Pessoalmente penso que há outros métodos de zelar pela saúde dos animais e que não devemos extrapolar ao mundo animal critérios antropocêntricos.
A consangüinidade, que tem uma tradição milenar, não é nem boa e nem má por definição, é uma ferramenta que se emprega bem, sabe-se, ou mal se não se sabe. Nos cães. igual que em qualquer ser vivo, a influência dos ascendentes diminui de geração em geração. 
Nos pais se pode calcular que se reparte a influência em 50%. Nos avós em 25%. Os bisavós em 12,5%. Na quarta geração se reparte a influência em 6,25% e a quinta em 0,32%. Desse modo, a partir da sexta ou sétima geração qualquer aporte se veria tão diluído que não valeria a pena ser levado em conta. 
Dos pais e os avós se pode esperar ver a influência direta nos descendentes, a partir desse momento a responsabilidade genética se modera. A isso há que acrescentar que os antecessores deixam seu traço tanto mais quanto mais homozigóticos sejam.
Um criador experiente, com um projeto de criação bem planejado e começando com uma cifra preliminar de poucos exemplares, ainda que não sejam parentes, poderá em poucas gerações obter um biótipo próprio diferenciado de outros usando a consangüinidade e a seleção com habilidade” 

Artigo escrito por Amalio Lasheras

Matéria retirada do site: https://sites.google.com/site/tuathanews/animais-metodos-de-cruzamentos

Por fim, cruzar dois cães não é apenas juntar macho e fêmea e deixar eles seguirem o curso natural, há muitas outras variáveis a serem analisadas e com isso estudadas, como um belo exemplo a anatomia, o padrão racial, conhecer a carga genética dos indivíduos para saber as possíveis possibilidades fenotípicas a serem expressas, vemos por aí cruzamentos feito sem um devido cuidado, que geram animais com problemas articulares, alguns com displasias que causam dores fortes, animais com frentes muito baixas em relação a garupa, que dificulta uma simples caminhada.

Seria muito bom que antes de efetuarmos qualquer cruzamento pudéssemos analisar bem, com cautela e ver se realmente esse macho corrige os possíveis defeitos que a fêmea carrega, bem como se a fêmea será capaz de corrigir possíveis defeitos que o macho transmite.

Espero que tenha cido útil esse post, comente, compartilhe, critique! Pois não sou o dono da verdade e posso ter escrito algo que você não esteja de acordo.



Até o próximo encontro.


   Jorge Antonio
Estudante de Zootecnia - UFRN

Criador de cães de raça - APBT

domingo, 12 de julho de 2015

A origem do APBT

Como surgiu o 
American Pit Bull Terrier


   
O APBT é uma raça nova se compararmos a outras que temos atualmente, é uma raça que surgiu basicamente da junção de duas outras raças e não foi feita em laboratório como reza a lenda, kkk.

  Deixando a brincadeira de lado vamos relatar como foi esse surgimento, relatam várias possibilidades no entanto a que costumo defender é que o nosso APBT deriva dos cruzamentos realizados, durante meados do Século XVIII, entre cães Terriers x Bulldogs, eles surgiram inicialmente para os combates entre cães e touros (bullbaiting) que tinha como finalidade o cão imobilizar o seu oponente que poderiam ser touros, ursos, macacos e texugos, era um esporte de grande popularidade na Europa.

    


Com a proibição das lutas contra touros na Inglaterra, em 1835, a popularidade das lutas entre cães aumentou e teve um novo continente como berço da raça.

   
O cão da família Americana

   
Chegando aos EUA por volta da metade do século XIX onde foi rapidamente disseminado e teve uma maior visualização. Enfim chega um ponto que alguns criadores veem a necessidade de se ter um cartório para registro desses animais e em 1909 surgiu a American Dog Breeders Association (ADBA), que reconheceu o APBT, e definiu um padrão funcional para os cães, e é o cartório preferido da maioria dos criadores e donos de APBT no mundo. Muitos ainda confunde o APBT com outras raças, digamos irmãs, como é o caso do American Staffordshire Terrier porém o APBT distingue-se pelo seu carácter, tenacidade, força, agilidade, resistência, persistência e pela sua insensibilidade à dor, características que as raças que derivaram do APBT perderam ao longo do tempo.




Apesar de sua fama de cão agressivo ele sempre foi e sempre será um cão de família, onde convive em plena harmonia com os membros da casa e tem um amor incondicional ao ser humano, no entanto cruzamento indiscriminados produziram cães fora de suas características, onde vemos cães medrosos, muito grande, cães sem agilidade, agressivos, e por ai vai, por isso a importância de procurar canis credenciados que se dedicam a manter a raça em sintonia com o que foi no passado, preservando suas maiores qualidades.

     Hoje com a proibição das rinhas novas maneiras surgem para preservar ao máximo nossos APBTs, são as provas de Game Dog, clique e veja!






Pit bulls e as Crianças






sábado, 11 de julho de 2015

Weight Pull - Tração de Peso

INTRODUZINDO O PEITORAL


        A intenção deste vídeo é mostrar como devemos acostumar os cães com o peitoral de tração, vejam no vídeo que a cadela mostra-se bem desconfortável com o equipamento, nesse ponto é bom que você tenha o habito de sempre mexer com os animais está fazendo coisas novas e dando sempre estímulos positivos, cuidado que nesse primeiro contato você pode perder o animal (termo usado que indica que você traumatizou seu cão), vá de forma confiante porém sem brutalidade e com paciência, e aqui um ponto crucial! Nunca, mais NUNCA mesmo vá trabalhar seu animal se você estiver sem paciência ou chateado, muito provavelmente cometerá erros com a condução dele e não será nada proveitoso para ele e causará um atraso no seu condicionamento.

       
        Veja que nesse primeiro momento o animal fica apenas com o peitoral, sem peso algum, apenas com alguns petiscos, para entrar com um estimulo positivo ao peitoral, apenas com alguns dias, onde ele mostre-se confortável com o peitoral é que começamos com pesos leves que serão aumentados de forma gradativa e quando o dog demonstrar facilidade e confiança de fazer a puxada com o peso proposto.

        Depois de totalmente habituado o treino deve ser mais parecido com a competição, faça as puxadas pelo trajeto de 10 metros, indo e voltando, sempre começando na posição sentado, escolha um comando que definirá o momento certo de começar a puxar, pode ser, kratos puxe! o nome do animal deve ser sempre mencionado, servirá como um alerta para deixar o animal ligado na prova, em seguida dê o comando, quando terminar o trajeto de 10m, elogie muito o animal (estimulo positivo).

Vamos aos TREINOS?!

Paciência é o segredo de um bom adestramento.

Jorge Antonio
Estudante de Zootecnia - UFRN
Proprietário do Canil Silverbull's

terça-feira, 7 de julho de 2015

FUN SHOW CNAPBT - NATAL/RN



AMERICAN PIT BULL TERRIER



Aconteceu neste ultimo domingo (05/07/2015) o primeiro Fun Show CNAPBT em Natal/RN, onde tivemos cães dos Estados do CE, RN, PB e PE, criadores e proprietários com o objetivo de ganhar conhecimento e divulgar mais uma raça tão versátil e amorosa. seguem fotos.



Na esquerda StealHead Bulldogs GrCh Stallone (ADBA) x DM Red Apollo of Gidany 3º Best Of Show e melhor macho adulto do Fun Show




Os três primeiros colocados na prova de salto, da esquerda para direita, 1º Kratos II, 2º Eli Jr e 3º Megan, vale lembrar que são animais jovens entre 10 meses e 12 meses de idade.


Os dois melhores animais do evento, 1º Best of Show Black Beauty, Canil Kelevra, 2º Best Of Show Kratos II, Canil Silverbulls.